Mar -Meu
Mar interno meu ser
Tudo que tenho foi dado por ti
Com tua grandeza me fizeste Homem
E um grande lutador
Enfrentando tuas ondas e correntes
Fizeste-me Doutor, Arquitecto,
Engenheiro e senhor
Dono de letras com teu sabor
Na amargura das tuas tempestades
Me fizeste sonhador
Pela luta da vida
Estou feliz ao teu lado
Porque sempre me deste guarida
Contigo tenho sonhos inacabados
Mas muitos realizados
Por ti em bons portos entrei
Nas tuas onde o amor deliciei
E com elas sonharei
Ó mar fiel companheiro
Quero que me indiques
Caminho verdadeiro
Porque não quero ser herói
Mas sim um simples marinheiro
Honesto e verdadeiro
Dessas águas derradeiras
Que fez o meu sonho
Se tornar verdadeiro…
Autor-Jimmy Marinheiro
foto encontrada na net.
(Bacalhoeiros) escravos do trabalho
Hoje tenho uma história verdadeira para contar, sobre os pescadores bacalhoeiros, que muito batida foi, ou seja andou de boca em boca, por quem andou na pesca do bacalhau.
Começo por dizer que como imaginam era um trabalho duro, e ainda por cima se tivesse o azar de não ter apanhado quero dizer pescado, nada no seu dia longo de pesca, tinha de trabalhar no peixe dos outros, porque depois da pesca era preciso limpar e salgar esse dita pesca assim era vida.
Chegava a bordo do navio sem peixe uma das coisas muitas das vezes era insultado, pelo comandante ou imediato como por exemplo, (langonha) na sigila da pesca quer dizer, és uma porcaria, um inútil, o pior dos homens a face da terra, que não serve para pescar, nem para nada, e assim era o riso dos alguns dos seus companheiros, que o votariam de parte porque tinha a infelicidade de nada ter apanhado e tinha de trabalhar na mesma no peixe que os outros apanhavam, não tinham horas certas para descansar, e quando estava mau tempo tinham de aperfeiçoar as linhas de pesca, para estarem prontas quando a calma volta-se.
Eles começavam a dar os (louvados) como por exemplo, louvado seja nosso senhor Jesus Cristo e sua mãe santíssima, são quatro horas da manha vamos arrear, era a maneira como eram acordados as quatro horas da manha, e nem agua havia para lavar a cara nem pastas de dentes para lavar os dentes, e só beber uma pinga de chicória de café que eram mais borras do que café aquelas borras da grande cafeteira era só mudada as vezes ao fim de semana, e tudo dependia do cozinheiro, era tudo racionado.
Mas dentro disto só dei um parecer do que passava nesses navios, onde eu queria chegar era a historia dentro de uma passagem de um pescador, depois de um dia de pesca, chegou a bordo doente das costas, ou seja da coluna, naquele certo tempo que ainda não levavam enfermeiro a bordo então os curativos eram feitos pelo comandante do navio ou o imediato, então neste caso foi o comandante do navio que estava fazendo o curativo, ou seja a fazer de conta porque em vez de estar a fazer uma massagem nas costa do pobre pescador, estava a fazer ou seja desenhando um pénis nas costas do pobre desgraçado, como não basta a sua dor e o seu sofrimento.
O comandante nunca fazia esforços tinha um criado só para os comandos do navio, e por cima ainda faziam troça daqueles que se matavam a trabalhar, assim era a vida de porcaria, mas esse comandante ficou com a apelido o (pinta cassetes) para toda sua vida, teve o que merecia e aqui fica marrado na minha historia de pescador bacalhoeiro.
Outras histórias virão ao seu tempo.
Autor-jimmymarinheiro
História de um pescador
Hoje meus amigos e amigas lhes vou contar uma historia verdadeira, minha que se passou comigo quando eu andava na faina de pesca artesanal do anzol,
Como vou passar a relatar, andava eu na pesca do anzol entre Lisboa e Figueira, e naquele tempo os barcos não estávamos preparados para ficarem uma semana sem ir a terra, porque alias aqueles barcos que se chamavam motoras de pesca artesanal do anzol,
((Trol)) que era uma linha e de metro em metro tinha um anzol na madre dependurado, que abrangia milhas de comprimento, era como se chamava o aparelho que nós pescávamos a pescada e todos restante peixe, pois nesse tempo era trabalho e fome não faltava, não por falta de comer, mas sim por falta de mantimentos, e o patrão não queria vir para terra para poupar o gasóleo, assim imaginem trabalhar no duro e mal alimentados, era a vida .
Nesse tempo uns anos antes de o vinte e cinco de Abril havia falta de pescadores marinheiros porque como vocês imaginam estava muita gente na tropa, ou seja no ultramar, e quando era verão os pescadores bacalhoeiros partiam então se sentia mais a falta de mão-de-obra e ai os patrões davam alguma coisa por fora da parte, que ao mesmo tempo nada davam, aquilo era uma manobra deles e o dinheiro era todo do mesmo saco.
E onde devíamos ser uns dez pelos menos éramos seis homens fazendo o trabalho de dez, e quem ganhava com isso era o patrão do barco, enquanto nós os tripulantes éramos como uns escravos até dormíamos em pé a compor o aparelho para ser usado novamente eram muitas horas ao longo do dia de trabalho, descanso eram só três e quando havia, ora retomado a minha historia era sexta-feira e todo mantimento tinha acabado e eram duas horas da tarde quando um barco de pesca veio ao nosso encontro e nos entregou uns trigos já secos para nos levarmos para o barco para o mestre, e nós dissemos que ok.
Ora deixem eu explicar ora toda linha ao comprido leva uma hora a navegar e eu e o meu colega estávamos numa lancha a remos numa ponta e o barco grande com motor estava noutra, para se poder alar o aparelho mais rápido, e era cada embarcação em cada ponta,
Então depois da entrega o barco rumou ao porto e nós ainda tinha-mos muito que dar e a fome apertar, eu olhei para o meu companheiro para mim, não pensamos em mais nada eu peguei na sêmea foi metade para mim e outra para ele, enquanto não acabamos não álamos o aparelho, e depois ficamos aflitos porque nem agua tínhamos connosco.
Lol,kkkkkkkkk, quando acabamos de alar todo o aparelho juntamo-nos com o outro barco, principal e diz o mestre para nós onde está o pão que o barco vos entregou, lolkkkkk
Estava na barriga, nós tínhamos de negar porque ia haver pancadaria porque ele também estava com fome lol kkkkkk,
Nós dissemos que ninguém tinha entregado nada para nos dar tempo para saltar para o barco principal, então viramos os a lancha para dentro e ele não convencido radiou para o tal barco que tinha prometido o pão, e o outro contou a verdade, olhem eu e o meu colega deus o tenha em bom descanso que já não se encontra connosco, parecíamos uns macacos a fugir e a rir dele do mestre da embarcação, ainda hoje isso me vem a mente quantas asneiras nós fazíamos por um pouco de pão seco,
Imaginem como era duro esse tempo, mas agora também não o deixa de ser porque há muitas famílias passando mal.
Amigo contou um pouco a conhecer o que se passava na vida da faina de pesca na costa Portuguesa.
Desculpem se por acaso não está escrito como desejavam, porque não sou escritor somente sou um pobre marinheiro…
Jimmy o pescador
. Quadros em alto relevo do...
. porta-chaves de arte de m...
. Arte de marinheiro em alt...
. Acessórios de Moda-Nós de...
. Assim se faz no mar do No...
. Oferta de Emprego para Ma...
. Sailing in the seas of In...
. DIA DA MARINHA, PORTUGUES...