
Diário do
#FlyTAP: "Bom dia! Sabem uma coisa? Acho que ontem foi um dos dias mais felizes da minha vida e tenho de agradecer a todos vós por isso. Ao meu team, parceiros, família e amigos mas também a todos os que nos seguem e que ainda não tive o prazer de conhecer. Obrigado pela vossa força! A primeira noite foi intensa com muito vento e grandes velocidades mas senti-me bem, com força e o nosso
... #FlyTAP esteve bem. O meu corpo ainda se está a adaptar ao mar e por isso ainda não consegui comer grande coisa. Esta manhã com as condições mais calmas foi, curiosamente, primeira vez que me senti maldisposto. Senti-me enjoado que nem um carapau! Mas isto passa e amanhã já devo estar bom. Desde que saímos do Tejo que estamos em rumo directo para a Madeira, agora a apenas 367 milhas. Here we go!" Ricardo Diniz Já estão a acompanhar a viagem do Ricardo Diniz até ao Brasil? Não percam pitada em http://mensagens.flytap.com/!

Diário do
#FlyTAP: "I'm enjoying a BBC podcast about the chocolate industry. In the meantime Victoria the cat is trying to befriend Bob the pigeon! This isn't quite solo sailing!!"
Ricardo Diniz.
Da parte que me toca, quero desejar ao navegador, Ricardo Moniz , e a Tap Portugal,pela sua ventura e sua navegação, os maiores sucessos, aquele abraço da parte do marinheiro Jimmy.


Mais uma vez a morte bateu a porta das caxinas.
Até quando vai ser assim, quando é que alguem vai fazer algo para parar estes acidentes...
No Meu LUTO um poema.
"Linha", gostei

Ontem passei a ouvir, o que o mar dizia....
Passei o Dia Ouvindo o que o Mar Dizia
Eu hontem passei o dia
Ouvindo o que o mar dizia.
Chorámos, rimos, cantámos.
Fallou-me do seu destino,
Do seu fado...
Depois, para se alegrar,
Ergueu-se, e bailando, e rindo, Poz-se a cantar
Um canto molhádo e lindo.
O seu halito perfuma,
E o seu perfume faz mal!
Deserto de aguas sem fim.
Ó sepultura da minha raça
Quando me guardas a mim?...
Elle afastou-se calado;
Eu afastei-me mais triste,
Mais doente, mais cansado...
Ao longe o Sol na agonia
De rôxo as aguas tingia.
«Voz do mar, mysteriosa;
Voz do amôr e da verdade! -
Ó voz moribunda e dôce
Da minha grande Saudade!
Voz amarga de quem fica,
Trémula voz de quem parte...» . . . . . . . . . . . . . . . .
E os poetas a cantar
São echos da voz do mar!
António Botto, in 'Canções'
Os meus Sentimentos as Familias, e paz as vossas Almas,amigos
deste Marinheiro do mar.