SAUDAÇÕES NAVAIS "O enjoo vem para Todos, o perigo idem , não há retaguarda, todos estão imbuídos da mesma vontade e destino! Tem mesmo de existir união... E, depois, há o " nosso navio"!!! JAMES WINNEFEL Almirante-de-Esquadra Marinha dos EUA Assim como deixou claro o Marechal Montgomery, os marinheiros são diferentes dos seus camaradas da Força Aérea e do Exército. Eles falam uma linguagem própria, fazem perguntas diferentes, dão respostas diferentes, suportam fainas pesadas com alegria e formam um clã especial. Suas vidas são definidas por uma sucessão de comissões e eles formam um intrigante amálgama de tradição. Como podemos perceber a diferença entre os guerreiros das três forças? Por que os marinheiros são tão diferentes? Mesmo aqueles marinheiros que também são pilotos são diferentes de seus colegas da Força Aérea. Também mesmo aqueles marinheiros que também são soldados – e chamados de Fuzileiros Navais - são diferentes de seus camaradas do Exército. As respostas a estas questões têm suas raízes no ambiente no qual vivem e lutam os marinheiros.Isto se aplica para a Marinha de Guerra e na Marinha Mercante com certas modificações pois lá o supremo é o Comandante. O soldado molda seu ambiente alterando seus contornos, explorando o terreno, dominando-o com o poder de fogo, ou, quando tudo mais falha, movimentando-se para outro ambiente. O piloto é um acrobata que desafia a gravidade. O ar é um meio para a liberdade. De sua posição vantajosa acima de seus colegas guerreiros, ele dá grande ênfase na superioridade e no controle. O marinheiro, por outro lado, está constantemente na presença de uma força maior que ele mesmo. Ele sente o tempo através do balanço e do caturro de seu navio. Uma vez no mar, não é uma questão simples voltar para a terra, não há passeios no shopping, não existe energia de terra, não há telefone para saber notícias, não há carteiro diariamente ou jornal para se manter em contato com o mundo, não existe licença para aliviar as tensões de um dia, e nem há a presença nem o conforto da família. O piloto conquista seu ambiente, o marinheiro sobrevive nele. O soldado molda e explora seu ambiente, o marinheiro deve se ajustar a ele. O soldado depende de “armas combinadas”, o marinheiro precisa confiar em si mesmo e no mundo limitado pelo seu navio. O soldado deve avançar ou retrair, o marinheiro deve permanecer e lutar. Em tempos modernos, mesmo a opção de se render está além do alcance dos marinheiros, ele luta e morre com o navio – mesmo se o navio for um casco soçobrado em chamas abaixo de seus pés. Tais forças incutem no marinheiro uma combinação única de qualidade: autoconfiança, respeito e atenção ao seu comandante, e um acentuado senso de responsabilidade. O comandante está na frente de batalha, e não nos quartéis-generais da retaguarda; ele deve enfrentar o inimigo, pois está tão exposto como o mais moderno marinheiro a bordo. Não existe retaguarda para um navio em combate. Almirantes e marinheiros dividem igualmente o risco de enfrentar o fogo inimigo ou a fúria de um temporal, pois estão, literalmente no mesmo barco. Os espaços limitados de um navio de guerra – mesmo de um grande navio – forçam a amizade entre seus tripulantes. Não existe lugar para se esconder. As forças ou as fraquezas são logo descobertas e conhecidas. A capacidade profissional do comandante está a vista à vista de todos, todo dia. Uma atracação malfeita simplesmente não pode ser escondida dos subordinados. Da mesma maneira, um comandante que mostra zelo pelo profissionalismo, que tem especial atenção no trato com os subalternos, sem no entanto deixar de corrigir as falhas que apareçam, é imediatamente considerado um herói para todos. Um marinheiro a bordo não pode deixar de participar das fainas, ao contrário de alguns pilotos que colocam suas aeronaves “indisponíveis” na inspeção pré-vôo. Um marinheiro deve estar preparado para as vicissitudes da natureza e do inimigo, e em conseqüência ele deposita um grande crédito na prontidão e na prudência. Ele se prepara para o improvável e até mesmo para o impossível. Para seus pares de terra e ar, ele se parece muito conservador. Para ele, as coisas importantes simplesmente precisam funcionar, e por isso precisam ser simples. Ele ainda acha que os mastros são apêndices úteis – mesmo após ter passado o tempo da Marinha a Vela – para estender seu horizonte e como lugar para colocar seus equipamentos mais usados. Ele aceitou o cabo de náilon, mas ainda existe um lugar especial no seu coração para o cabo manilha. Aceitou a turbina a gás na propulsão de seus navios, mas guarda ainda um lugar especial para o vapor. Realmente, suas veias parecem estar cheias de vapor; no preparo do rancho, na transformação de água salgada em água doce, para o aquecimento e, em alguns casos, para o lançamento de aeronaves. Quase todos os navios de guerra têm vapor em seus sistemas para o apoio à vida de bordo. Por ser navio uma entidade completa, o marinheiro dá grande importância em moldar suas ações de maneira independente dos outros navios e das bases. Ele se recente quando sofre interferência de terceiros ao lhe dizerem como conduzir duas tarefas, e está feliz quando o único navio, de horizonte a horizonte, é o seu. A presença de um navio mais antigo o impede de ter paz em sua mente, e ele se torna o principal crítico dos erros cometidos pelo navio capitânia. É o seu navio contra o ambiente, o inimigo, ou mesmo contra o navio irmão. Não existe maior competição na terra do que a que ocorre entre navios de um mesmo esquadrão, ou da mesma força-tarefa. Lealdade ao navio e lealdade a sua força são dogmas a serem seguidos. Um soldado certamente terá uma Associação do Batalhão, para que se relembre do passado, mas um marinheiro se lembra apenas do seu navio. Raramente ocorre a um marinheiro formar uma Associação da FT 94 ou uma Associação da Esquadra. Um oficial sempre se lembrará de seu primeiro navio, dos nomes do timoneiro e do vigia de seu quarto de serviço, e das situações que eles enfrentaram no porto ou no mar. Uma das experiências mais gratificantes para o homem do mar é recordar os “ bons tempos”, quando se encontra com antigos companheiros de bordo. Esta experiência vivida pelos marinheiros, ao longo de suas carreiras, gera um senso de lealdade entre as tripulações e com a Marinha que é um elo, sem nada correspondente nas outras Forças. Para o marinheiro, as entidades organizacionais dos soldados e dos pilotos se parecem com uma “ sopa de letras”: os números mudam, as pessoas são transferidas rapidamente e as Unidades não têm um nome ou um número. Já o navio do marinheiro tem um nome e, o que é mais importante, geralmente é um nome lembrando uma passagem vitoriosa da história de seu País ou o nome de algum herói nacional. Os marinheiros valorizam essa conexão com o passado e vêem-se tão capazes como seus antecessores. Mas a tradição não é simplesmente um guia para a ação, é uma forma de lealdade à Força e uma reafirmação do lugar do marinheiro na fila dos heróis. Os costumes e as cerimônias navais reforçam o senso de identidade e de continuidade. Uma passagem de comando, o lançamento de um navio ou o cerimonial à Bandeira Nacional são ocasiões nas quais a comunidade naval expressa a sua confiança e seu apreço pelos homens do mar. As honras ao navio e à sua tripulação são confirmadas na presença de amigos, parentes e colegas de farda. O termo “ conservador” parece ser melhor aplicado aos oficiais de Marinha do que aos de outras forças. Um marinheiro reluta sempre em abandonar o que, no passado, lhe serviu de maneira eficiente. Ainda hoje os oficiais se apresentam aos chefes de departamento, e estes a seus imediatos, antes de baixarem terra. A chegada e a saída do comandante a bordo são cercadas de cerimoniais; içar ou arriar a bandeira substituta, informar ao imediato ou ao oficial de serviço, o qual acompanhará comandante até a câmara. A chegada do comandante da força ou de um almirante a bordo é o bastante para transformar o mais pacato dos navios num frenesi de preparativos, com atenção ao detalhe. Essas cerimônias e tradições parecem estranhas para o soldado, para o piloto e para o civil, mas para o marinheiro são parte da vitalidade de sua experiência profissional; ele sabe o que se espera dele e onde estão depositados a honra e o reconhecimento. Mas o marinheiro também sabe premiar aqueles que sabem combinar tradição com inovação. Ele faz um balanço entre os dois pólos: aqueles que acham que porque é velho é que deve ser bom, e aqueles que pensam que se é novo deve ser melhor. Na verdade, ele confia nas coisas velhas, mas reconhece o valor do novo. O radar, a turbina a gás, o avião, a propulsão nuclear e a comunicação por satélite revolucionaram o mundo no qual ele vive, mas o mar ainda está lá. Os navios são ainda danificados ou afundados pelo mar, navios ainda se chocam em um mar sem sinais de trânsito ou vias expressas. As mesmas características são divididas entre Marinhas. Os marinheiros geralmente têm simpatia por seus colegas estrangeiros. Eles enfrentam os mesmos perigos e respondem aos desafios de maneira semelhante. Eles comungam reverências às tradições e aos costumes da mesma forma, e, em muitos casos, até as fontes das tradições são as mesmas: tradições cultivadas pela Marinha a Vela. Na medida em que ingressamos na era das operações conjuntas e combinadas, os marinheiros terão que fazer alguma concessão aos companheiros das outras forças, porém a natureza única da profissão naval e de seu ambiente peculiar certamente marcarão de forma indelével a forma e o conteúdo dos planejamentos e das operações. Os soldados e os pilotos certamente aprenderão que os aparentemente excêntricos e tradicionais marinheiros são, na verdade, profissionais moldados pela água salgada. “ Onde o espírito não teme, a fronte não se curva”
Com vista para o mar
Foi minha despedida
Meus olhos molhados
Neles tu navegavas
Entre o pensamento
E a solidão
Perdido na imensidão
Do oceano percorrido
Navegava eu com sentido
Dos meus sentimentos
Enfadados na tristeza
Do amor
Sim ai estava o enredo
Da solidão
Do mar percorrido
Deixava de ser colorido
Sem sabor e sem colorido
Ao sabor do vento
E do pensamento
Navegava solitariamente
Mas porque me tinha despedido
Na minha partida
Quando ao teu lado podia estar
Porque fugia
Em vez de te amar
E em voz alta gritar
Não quero partir
Mas sim, ao teu lado estar
Porque o meu amor
É grande e quero continuar
Amar...
Wild thing
Time can make more rubble
Out of dreams than anything
In a quiet neighborhood
Where she`s living without wing
There`s eyes behind the curtains
And there`s ears below the floor
Cracks inside the ceiling
And shadows at the door
The boredom stirs a rage inside her soul
A rage that reaches out and takes control
Nine days out alone
Sleeping in the dirt
She walks back into town
With blood stains on her shirt
Everyone has questions
But no one wants to know
How far the anger in someone
Can really make them go
Tangled hair and mud stains on her knees
Bruised ribs and rips inside her jeans
She`s a wild thing
I used to be a citizen in this town
Until my teeth turned grey and my hair fell out
A symbol to some people they don`t want to know
A girl looking for trouble says she`ll give me a go
While everybody’s sleeping this town is mine
From the crooked clock tower to the border line
The night stars static in the winter breeze
She`s lying in the moonlight with her hand
Between her knees
She says it’s alright by me
She`s a wild thing…
Noah and whale.
By Jimmy the fisherman.
Sonhos desfeitos
Porque sonha o homem
Sonha por sonhar
Ou
Ama seu sonho
Sonhei
Que um dia seria alguém
Mesmo sem vintém
Mas porque sonharia
Tal dito sonho
E porque seria
São sonhos defeitos
Por defeito da vida
Assim via
Mas porque sonhei?
Autor-Jimmy o Marinheiro
aqui está numa viagem de ferias do meu tempo de ferias.
linda que me enamora pelo o meu mar.
De ferias com o meu mar.
Em ferias com o meu mar
beijinhos para todas amigas do meu blog,Aqui estou de ferias
eu o mar e o sol e o amor.
autor-Jimmy o Marinheiro
Aqui esta um lindo exemplo de dois adorados golfinhos
amar o seu semelhante para termos uma vida melhor...
Jimmy o Marinheiro
feliz Domingo
Miguel Gameiro - Dá-me um abraço |
Regresso
Assim volto ao meu porto
Com toda saudade
Não imaginas meu coração
Nesta onda de felicidade
Volto e voltarei
Não quero que descubras
Por onde naveguei
Para que sofras aquilo que passei
Quero sim que vejas
Minha alegria,
Porque voltei
E voltarei sempre
Lutarei contra
Os monstros e
E as sereias Falsas
Não me deterão
Para ao teu encontro vir,
Combati tempestades
Entre onda de mistério
O rumo descobriu
Nos mistérios dos oceanos
Tu mostras-te que os sete mares
Sabem guardar segredos
Onde sereias encantam
E me escondia
Entre rumos falsos
E verdadeiros
Esses rumos da felicidade
Onde eu adoro sentir
E sinto grande felicidade
Por teu coração ouvir
Tuas palavras contemplar
Que faz alegria pairar
Na onda de alegria rumar…
Autor-Jimmy oMarinheiro
Para ti eu escrevi. com um doce beijinho.
feliz fim de semana.
Jimmy o Marinheiro
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