PERGUNTO A MIM MESMO E NÃO TENHO RESPOSTA PORQUÊ ACONTECEU ?
SERÁ QUE NINGUEM VAI FAZER NADA , E SO FALAMOS ! ONDE ESTÃO A LEIS DE SEGURANÇA , ?
NADA MAIS DIGO, PAZ A SUAS ALMAS , MEUS IRMÃO. OS MEUS SENTIMENTOS A FAMILA...
MINHA VIDA VOSSA VIDA.
CAXINAS , TERRA DA PESCA ,VILA DO CONDE ,POVOA DE VARZIM
MATOSINHOS, AFURADA,E ASSIM POR TODA COSTA PORTUGUESA.
Mar salgado
Perto de ti nasci e contigo cresci
Desde pequeno que contigo estou
Um homem de mim fez
Nas tuas águas puras e cristalinas
Ensinaste um homem com coração
Amar e repartir amor com devoção
A ti me entreguei nesta minha navegação
Enquanto navego em minha vida medito
Tenho sonhando e chorado sofrido e contemplado
Assim como tenho tomado o sabor do teu fel misturado do teu sal
Quando te zangas com tuas razões
Parecemos dois leões
Que conhecem suas posições das batalhas dos ventos
Tu guerreias por um lado e eu tento vencer por outro
Nesta minha labuta da vida, pela liberdade querida
Que me é muito querida com as honras desta nossa vida
Mas na hora da verdade fazes muita dor
Meu irmão e meu libertador
Tanto tiras, como me das muita dor
Nesta luta selvagem da nossa passagem da vida
Que nos é tão querida
Tu que nos acalmas com tua nevoa e neblina
Como uma ave de rapina
Nos fazes ter mais atenção e até se ouve o bater do coração
Nas procuras dos pontos estratégicos da navegação
Para encontrar o bem dito porto da razão
Ho mas sem ti e nada teria, sem sentir o sofrimento
Nada servia para uma vida de navegador
Tu que fizeste me mim um pai e um grande senhor
Tu que batizaste meu nome Marinheiro
Navegador para navegar o mundo inteiro
Entre padres e doutores, engenheiros e compradores
Tu que nos sustentas, com teus recheios das tuas águas
Há séculos que assim são inumeráveis
Que com as tuas ondas selvagens ceifas vidas
De pessoas que te são tão queridas
E nunca são devolvidas, e lhes dás o interno descanso em teu leito
Esses eternos lutadores, heróis desse teu mundo
Dessas lutas e combates do dia-a-dia de sua labuta
Na partilha do pão que deixavam para traz a sua verdadeira razão
O amor, fome, lar, e todo bem e assim como mal
E a ti se lançavam sem maldade, mas sim com ansiedade
De uma própria batalha da sobreviver da vida de sua família querida
Assim é e assim será minha batalha querida e amiga contigo mar querido
Assim serás a razão do meu navegar, com muito amor para te entregar
Te envio um abraço deste teu amigo e irmão de todo coração
Obrigado amigão sem ti nada seria em minha vida…
Autor-Jimmy o Marinheiro
FAROL das Emoções
Farol representa
Partida
Ficando o momento
Entre o vermelho e o verde
Lado direito será saudade
Esquerdo representa dentro
Este farol saudoso
Do meu interno coração
Quando saio do porto
Arrebenta meu coração
Mas que partida
Sentida
Não sei por quanto tempo
Estarei,
Sei que por lá ficarei
Vou para águas longínquas
Sim com sofrimento
Não queria ser quem sou
Mas sou com sofrimento
Só o farol sabe
Deste meu tormento
Não há saídas felizes
Mesmo quando por pouco parto
Há entradas alegres
Quando venho de muito tempo
Saudade do meu farol
Que já não via faz tempo
Do amor já lhe sinto o sabor
Meu sonhador …
AUTOR-Jimmy o Marinheiro
imagem encontrada no blog,
http://zacariasdamata.blog.com/tag/caxinas/
Homenagem ao Marinheiro de todo mundo, principalmente ao pescador Português.
O meu respeito por quem já partiu, aqui fica minha Homenagem.
Jimmy o Marinheiro
Aqui está este barco de pesca da sardinha (traineira)
Virgem Dolorosa a navegar em Sesimbra
Uma foto muito linda
Daqui envio um abraço ao Miguel
E muita boa sorte na faina da pesca
Jimmy o marinheiro
foto tirado do site http://olhares.aeiou.pt/sesimbra_foto4347424.html OLHARES http://olhares.aeiou.pt/ autor da foto da virgem dolorosa obrigado MiguelOlá amigos e amigas
Aqui lhe passo a relatar um lindo acontecimento de outrora nos dias de festa da nossa senhora de Assunção.
Da Povoa de Varzim, como podem repara na fotografia está tudo bem trajado, não para ir a pesca mas sim para irem a festa da nossa senhora de Assunção,
Eram nove meses de faina da pesca de sardinha e safra começava em Abril e terminava em Janeiro e os pescadores com suas famílias imigravam para Matosinhos, muitas das traineiras iam para o porto da Povoa de Varzim
Para ver procissão da nossa senhora,
E como o dinheiro era pouco aproveitavam a boleia dos barcos que iam para lá para serem benzidos no dia da festa,
E também para quem não era pescador podia aproveitar para dar um passeio pelo mar.
Como era aquela vida como uns escravos mas com muita fé, e isso eram que os faziam mover muralhas, tempos difíceis aqueles, sem dinheiro mas muito trabalho e labuta.
Jimmy o marinheiro
sofrimento de pescadores
tentar dar a volta
correr com a vaga ou seja com a onda
isto é o que podem ver um pouco daquilo que os pescadores sofrem
foto encontrada na net.
(Bacalhoeiros) escravos do trabalho
Hoje tenho uma história verdadeira para contar, sobre os pescadores bacalhoeiros, que muito batida foi, ou seja andou de boca em boca, por quem andou na pesca do bacalhau.
Começo por dizer que como imaginam era um trabalho duro, e ainda por cima se tivesse o azar de não ter apanhado quero dizer pescado, nada no seu dia longo de pesca, tinha de trabalhar no peixe dos outros, porque depois da pesca era preciso limpar e salgar esse dita pesca assim era vida.
Chegava a bordo do navio sem peixe uma das coisas muitas das vezes era insultado, pelo comandante ou imediato como por exemplo, (langonha) na sigila da pesca quer dizer, és uma porcaria, um inútil, o pior dos homens a face da terra, que não serve para pescar, nem para nada, e assim era o riso dos alguns dos seus companheiros, que o votariam de parte porque tinha a infelicidade de nada ter apanhado e tinha de trabalhar na mesma no peixe que os outros apanhavam, não tinham horas certas para descansar, e quando estava mau tempo tinham de aperfeiçoar as linhas de pesca, para estarem prontas quando a calma volta-se.
Eles começavam a dar os (louvados) como por exemplo, louvado seja nosso senhor Jesus Cristo e sua mãe santíssima, são quatro horas da manha vamos arrear, era a maneira como eram acordados as quatro horas da manha, e nem agua havia para lavar a cara nem pastas de dentes para lavar os dentes, e só beber uma pinga de chicória de café que eram mais borras do que café aquelas borras da grande cafeteira era só mudada as vezes ao fim de semana, e tudo dependia do cozinheiro, era tudo racionado.
Mas dentro disto só dei um parecer do que passava nesses navios, onde eu queria chegar era a historia dentro de uma passagem de um pescador, depois de um dia de pesca, chegou a bordo doente das costas, ou seja da coluna, naquele certo tempo que ainda não levavam enfermeiro a bordo então os curativos eram feitos pelo comandante do navio ou o imediato, então neste caso foi o comandante do navio que estava fazendo o curativo, ou seja a fazer de conta porque em vez de estar a fazer uma massagem nas costa do pobre pescador, estava a fazer ou seja desenhando um pénis nas costas do pobre desgraçado, como não basta a sua dor e o seu sofrimento.
O comandante nunca fazia esforços tinha um criado só para os comandos do navio, e por cima ainda faziam troça daqueles que se matavam a trabalhar, assim era a vida de porcaria, mas esse comandante ficou com a apelido o (pinta cassetes) para toda sua vida, teve o que merecia e aqui fica marrado na minha historia de pescador bacalhoeiro.
Outras histórias virão ao seu tempo.
Autor-jimmymarinheiro
História de um pescador
Hoje meus amigos e amigas lhes vou contar uma historia verdadeira, minha que se passou comigo quando eu andava na faina de pesca artesanal do anzol,
Como vou passar a relatar, andava eu na pesca do anzol entre Lisboa e Figueira, e naquele tempo os barcos não estávamos preparados para ficarem uma semana sem ir a terra, porque alias aqueles barcos que se chamavam motoras de pesca artesanal do anzol,
((Trol)) que era uma linha e de metro em metro tinha um anzol na madre dependurado, que abrangia milhas de comprimento, era como se chamava o aparelho que nós pescávamos a pescada e todos restante peixe, pois nesse tempo era trabalho e fome não faltava, não por falta de comer, mas sim por falta de mantimentos, e o patrão não queria vir para terra para poupar o gasóleo, assim imaginem trabalhar no duro e mal alimentados, era a vida .
Nesse tempo uns anos antes de o vinte e cinco de Abril havia falta de pescadores marinheiros porque como vocês imaginam estava muita gente na tropa, ou seja no ultramar, e quando era verão os pescadores bacalhoeiros partiam então se sentia mais a falta de mão-de-obra e ai os patrões davam alguma coisa por fora da parte, que ao mesmo tempo nada davam, aquilo era uma manobra deles e o dinheiro era todo do mesmo saco.
E onde devíamos ser uns dez pelos menos éramos seis homens fazendo o trabalho de dez, e quem ganhava com isso era o patrão do barco, enquanto nós os tripulantes éramos como uns escravos até dormíamos em pé a compor o aparelho para ser usado novamente eram muitas horas ao longo do dia de trabalho, descanso eram só três e quando havia, ora retomado a minha historia era sexta-feira e todo mantimento tinha acabado e eram duas horas da tarde quando um barco de pesca veio ao nosso encontro e nos entregou uns trigos já secos para nos levarmos para o barco para o mestre, e nós dissemos que ok.
Ora deixem eu explicar ora toda linha ao comprido leva uma hora a navegar e eu e o meu colega estávamos numa lancha a remos numa ponta e o barco grande com motor estava noutra, para se poder alar o aparelho mais rápido, e era cada embarcação em cada ponta,
Então depois da entrega o barco rumou ao porto e nós ainda tinha-mos muito que dar e a fome apertar, eu olhei para o meu companheiro para mim, não pensamos em mais nada eu peguei na sêmea foi metade para mim e outra para ele, enquanto não acabamos não álamos o aparelho, e depois ficamos aflitos porque nem agua tínhamos connosco.
Lol,kkkkkkkkk, quando acabamos de alar todo o aparelho juntamo-nos com o outro barco, principal e diz o mestre para nós onde está o pão que o barco vos entregou, lolkkkkk
Estava na barriga, nós tínhamos de negar porque ia haver pancadaria porque ele também estava com fome lol kkkkkk,
Nós dissemos que ninguém tinha entregado nada para nos dar tempo para saltar para o barco principal, então viramos os a lancha para dentro e ele não convencido radiou para o tal barco que tinha prometido o pão, e o outro contou a verdade, olhem eu e o meu colega deus o tenha em bom descanso que já não se encontra connosco, parecíamos uns macacos a fugir e a rir dele do mestre da embarcação, ainda hoje isso me vem a mente quantas asneiras nós fazíamos por um pouco de pão seco,
Imaginem como era duro esse tempo, mas agora também não o deixa de ser porque há muitas famílias passando mal.
Amigo contou um pouco a conhecer o que se passava na vida da faina de pesca na costa Portuguesa.
Desculpem se por acaso não está escrito como desejavam, porque não sou escritor somente sou um pobre marinheiro…
Jimmy o pescador
Quem sou eu
Sim que sou?
Não sei de onde vim
E para onde vou!
Será que foi hora certa
Ou deveria ser incerta
Porque não está certo
Navego no mar
Por caminhos incertos
E nunca tenho certeza
Da lealdade deste meu navegar
Será do tempo?
Ou da espera
Sei que não sou certo
Sinto-me cansado
Desta faina de vida
De incertezas
Onde eu gostaria
Era encontrar
Certezas desta minha labuta,
Parece uma batalha sem fim
Quanto mais luto
Mais cansado eu fico,
De pensar ver e imaginar!
Porque do trabalho
Não tenho eu medo
Tenho sim das incertezas
Desta vida…
Jimmy o Marinheiro
Filho de pescador
Eu tinha, aproximadamente, mais ou menos seis anos.
Eu tinha acabado de entrar para escola em Matosinhos,
Chamada Fenatte,
perto da igreja do senhor de Matosinhos.
Como eu era feliz nesse tempo,
Sem dinheiro, também se consegue ser feliz.
Na inocência da idade, lembro-me e muito bem da minha mãe comprar roupa em segunda mão, nesse tempo
comprou-me um sobretudo, assim eu ir agasalhado para escola e encobrir o resto, como nunca, fui muito exigente, eu ficava feliz com muito pouco nessa ocasião lembro-me que eu tinha sobretudo mas não tinha sapatos, estão a ver o pagode, eu de sobretudo com tamancos lol., era a vida naquele tempo se havia para a barriga tinha-mos de dar graça a Deus por isso nunca eu passei fome.
Lembro-me de brincar aos índios,aquilo ali era pinheiros e silvas,e nós miudos iamos para ali brincar,tambem foi quando apareceu as primeiras televisões da epoca,eu e os meus amigos iamos para as montras do Café Caravela ver esses filmes, era o tempo do Rin-Tim-Tim, era o ponto de encontro da brincadeira. onde é agora o Estádio do Mar (Leixões)que está em meu coração, o velho estado do Santana (Leixões) era ali onde é atualmente Câmara de Matosinhos.
Lembro-me muito bem, que traineiras da sardinha paravam uma noite por semana, em que os pescadores eram a ferro e fogo, quem fosse doente não sobrevivam porque eu costumo dizer:
Era a lei do mais forte, nos dias de hoje era uma escravidão, em comparação.
Porque hoje em dia temos máquinas para tudo ou quase tudo!
Imaginem vocês descarregar por exemplo de 500 a mil cabazes de sardinha ou carapau ou cabala
Cada cabaz devia pesar por volta entre a 15 a 20 quilos, as vezes logo pela manha cedo, (diz-me quem és tu, que eu digo quem sou eu) esta frase é um provérbio dos pescadores, quer dizer:
Não dar parte de fraco.
Por vezes o mar era bravo, os homens ficam entre os barcos esmagados, e com penas partidas tudo podia acontecer,isto para apanhar a lota. Ou seja, o melhor preço, na maioria das vezes não tinham tempo de tomar uma chávena de café, imaginem uma noite toda a lançar as redes e (alar)puxa-las á mão e depois andar na descarga do peixe; como aqueles homens aguentavam, pareciam homens de outro mundo, de diferente estrutura. Quando caiam na cama ou no chão, onde dormirão vezes sem contar o tempo, era como se fossem anestesiados. Descalços com os bordões ás costas,horas e horas a fio, na maioria da vezes tinham de puxar as redes de ponta a ponta para ver e reparar; e muitas vezes( era aviar e andar), era assim, que se acabava de descarregar os barcos.
O mestre dava meia hora ou uma hora, para os pescadores arranjarem umas sandes e partirem novamente para faina.
Como era dura essa vida, não havia outra escolha, porque o presidente Salazar não deixava emigrar.
O ponto de emigração era o porto de Matosinhos, o do Algarve até ao Minho. E trabalhavam
Por safras, entre Abril a Janeiro era quando (amarravam) os barcos era o defeso parava a faina,
Sim terra de muitas recordações a vila de Matosinhos hoje cidade com grande mérito…
Aqui fica mais uma história de um menino pescador,
Contada e gravada no seu pensamento.
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