PERGUNTO A MIM MESMO E NÃO TENHO RESPOSTA PORQUÊ ACONTECEU ?
SERÁ QUE NINGUEM VAI FAZER NADA , E SO FALAMOS ! ONDE ESTÃO A LEIS DE SEGURANÇA , ?
NADA MAIS DIGO, PAZ A SUAS ALMAS , MEUS IRMÃO. OS MEUS SENTIMENTOS A FAMILA...
Até quando vão continuar elas
Tragedias e luto!!!?
Até quando as pessoas vêem para a televisão e falam sem se aproveitar da infelicidade dos acontecimentos para sua própria fama, e façam algo de jeito, e lutem pelas vidas dos pescadores.
Notei nos comentários da televisão todo mundo fala mas ninguém de nada faz,
Triste com tudo ao meu redor das percas dos companheiros e de nada poder fazer, tento com as minhas palavras para que tente alertar alguém para a realidade da vida,
É triste ao longo de meio século tudo se encontra na mesma parece nada mudar da pura realidade, luto sobre luto sem ninguém nada fazer.
Estamos no século XXI, só não vê quem não quer ver, ou então estão de óculos de sol.
É tempo de mudança e as mãos a obra, e enfrentar a realidade dos nossos perigos que vem do nosso mar.
Está minha opinião de um marinheiro e pescador, com sua dor e sentimento, para com seus companheiros, só não se muda se não houver força ou a própria vontade de servir Portugal.
Palavras de um marinheiro
Jimmy
Mais uma vez a morte bateu a porta das caxinas.
Até quando vai ser assim, quando é que alguem vai fazer algo para parar estes acidentes...
No Meu LUTO um poema.
O choque deu lugar à angústia e a tristeza apoderou-se das Caxinas, em Vila do Conde. Quase três dias depois do naufrágio do barco da terra, o ‘Jesus dos Navegantes', na barra da Figueira da Foz - já com dois mortos confirmados e quatro sobreviventes -, as famílias dos dois pescadores desaparecidos mantêm a esperança de, pelo menos, encontrar os corpos. "Pedi-lhe para não ir para o mar, mas ele precisava de dinheiro para comer. Não há milagres, sei que ele não está vivo. Só peço a Deus que o devolva", disse ao CM Alice, irmã de Joaquim Regufe, ainda por encontrar. Também a irmã de Serafim Aldeias, de Aver-o-Mar, na Póvoa de Varzim, vive na incerteza. "O meu coração diz uma coisa e a minha cabeça diz outra". A ambas, resta a esperança de poderem fazer um funeral aos irmãos desaparecidos no mar. O corpo de José Postiga foi encontrado de manhã. Ao mesmo tempo chorava-se já a morte de Luís Santos, da Póvoa, que estava internado em estado grave nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Manche-te do Correio da Manha
agora pergunto eu Quantas mais tragedias serão preciso para alguem ter a responsablidade de por termo a estes acontencimentos,
Descansem em paz Companheiros e amigos,
o Marinheiro Jimmy
Noticia recolhida da net do Jornal Digital.
Caxinas: Cinco pescadores morrem em brutal acidente de viação
Valença - Cinco pescadores das Caxinas, Vila do Conde, com idades compreendidas entre os 25 e 45 anos, morreram ontem ao regressar do Porto de Vigo, na Galiza, num violento acidente de viação, na Estrada Nacional 13 (EN13), em Valença. Segundo fonte dos bombeiros locais a carrinha de nove lugares ficou completamente desfeita e ficaram ainda feridos quatro passageiros.
Cinco pescadores das Caxinas com idades entre os 25 e os 50 anos morreram ontem num acidente de viação quando regressavam a casa, vindo do Porto de Vigo, na Galiza, depois de terem descarregado o Fascínios do Mar. A embarcação tinha acostado no sábado passado, cheia de espadarte, da faina de 15 dias nos mares dos Açores.
Do acidente resultaram ainda quatro feridos, José Marques Filipe, de 50 anos, foi transportado pelo helicóptero do INEM para o Hospital de São Marcos em Braga, com um «traumatismo craniano» e está «em estado reservado», conforme avançou fonte hospitalar. Natália Vianez Correia, esposa do condutor e dono da embarcação, que foi transferida para os cuidados intensivos do Hospital de Pedro Hispano, no Porto com múltiplos traumatismos.
Ainda hospitalizadas, estão dois feridos ligeiros que foram transferidos para o hospital da Póvoa de Varzim para vigilância. José Moreira, condutor e proprietário da embarcação de pesca, de 45 anos, e Cláudio Santos Cruz, de 56, sofreu fractura do membro inferior.
Segundo fonte da GNR que não assegura as causas do acidente, admitiu que o excesso de velocidade poderá ter estado na origem da colisão face à «extrema violência» que o veículo foi embater na parte lateral de um camião que estava estacionado na berma da estrada e que «ainda se deslocou uns metros».
O grupo que seguia na embarcação Fascínios do Mar era sempre o mesmo, saíram das Caxinas às 22.00 de segunda-feira e ontem regressavam, a contar ainda almoçar em casa. Uma das vítimas, José Manuel sobreviveu a um naufrágio há alguns anos, e tinha prometido á mãe que ia deixar a vida de pescador.
No acidente morreram José Manuel Gavina, de 33 anos, José Manuel Santos, de 34, Albertino Pinto (primo do mestre), de 37, Manuel Maravalhas, de 40, e Manuel Agonia Regufe, de 42 anos, tio de José Manuel
Naufrágio, sentimento de dor…
Neste momento de dor, vivo a perda de dois companheiros do nosso mar…
Com todo o respeito pela família, decidi escrever este poste para alertar certas situações perigosas, a quem anda por esses mares…
Aproveito no entanto o momento para lhes enviar os meus pesamos…
Sendo eu próprio marinheiro…
Estou triste, desolado pelo acontecimento aqui na nossa costa…
Mas porquê? Pergunto eu!
Dois irmãos… Jovens, cheios de vida deixaram rebentos que sentirão a falta deles.
No sustento, na educação, na partilha do dia a dia…
Perderam a vida neste lindo lugar piscatório chamado “CAXINAS”
Vila Do Conde
Onde os meios de sobrevivência, são a pesca. (Ou seja, o que dela resta)
Esta triste realidade…
Que acontece com muita frequência ao longo do ano…
Como podemos, por fim a estes naufrágios?
Que tanto nos magoa a alma e nos põem á prova a capacidade de aguentar tanto sofrimento.
Sentimos revolta por os ver partir, esses homens novos que labutam, para um futuro melhor para seus filhos…
Dia a pós dia, sol após sol, lá vai o homem para o mar sem saber se irá regressar…
Ninguém os protege, ninguém se preocupa com eles…
Gente humilde e nobre, filhos da terra essa que é as CAXINAS…
Não é com missas, nem choros, nem lamentações, nem bons discursos que se impede esta catástrofe de naufrágios…
Não é pagarem um lindo jazigo (a ultima morada de mais um pescador)
que se melhora a situação de segurança no nosso mar…
Sabem porquê?
Porque nossos políticos adormecem, sem nada fazer…
Nossos governantes fecham os olhos a toda estas tragédias…
O Ex. Sr. Ministro das Pescas.
Tem de se preocupar mais com o posto que ocupa e o que pode fazer pela segurança dos pescadores.
De uma vida depende muitas vidas…
Esta é a nossa triste realidade, que está alheia a outras realidades.
Será necessário perder ainda mais vidas, para se por fim a esta calamidade?
Não devíamos já ter posto mãos á obra?
A dor pode amortecer com o tempo…
Mas a cicatriz essa perdura para a eternidade. Ainda hoje no meu passeio matinal quando estou em terra, ia observando a costa nortenha.
Vi um barco a navegar entre os molhos do porto da Povoa de Varzim…
Como a foto ilustra mais abaixo…
A lancha Poveira e sua tripulação…
Pode tristemente, observar que nenhum deles usa colete salva-vidas…
E depois as coisas acontecem infelizmente…
Mais uma vez me pergunto porquê?
Por desconhecimento, ou por falta de métodos…
Ou mesmo de algum orgulho próprio de arriscarem…
Sendo realista, sabemos que sem coletes salva vidas as hipóteses de salvamento são mínimas.
Já que com o colete 95% de vidas podem ser salvas…
È neste sentido que escrevi este poste…
Desculpem o meu desabafo, um grito de dor pela perda…
E ao mesmo tempo um grito de alerta…
Infelizmente vejo e noto no meu País uma grande falta de segurança…
. Onde estão a medidas de s...
. Familiares desesperam por...
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