PERGUNTO A MIM MESMO E NÃO TENHO RESPOSTA PORQUÊ ACONTECEU ?
SERÁ QUE NINGUEM VAI FAZER NADA , E SO FALAMOS ! ONDE ESTÃO A LEIS DE SEGURANÇA , ?
NADA MAIS DIGO, PAZ A SUAS ALMAS , MEUS IRMÃO. OS MEUS SENTIMENTOS A FAMILA...
Aqui está um pouco da amargura do passado,aqui ficam as historias do pescadore Português nos mares da terra nova.
Um pescador português, natural da Póvoa de Varzim, está entre os desaparecidos de um barco pesqueiro belga que naufragou na quarta-feira em Inglaterra, ao largo da cidade de Dover.
A confirmação foi dada pelo presidente da Câmara Municipal poveira, Aires Pereira, que manifestou solidariedade com a família, garantindo o apoio da autarquia no que a mesma precisar.
"É sempre uma situação muito desagradável para a comunidade piscatória poveira, mas é o preço que temos por sermos uma comunidade piscatória", referiu o autarca.
"Esta é sempre uma actividade de risco. Esperemos que a situação corra da melhor forma e que dentro de mais umas horas se consiga ter alguma certeza".
Desde quarta-feira à noite que não se sabe onde está arrastão que tinha a bordo quatro tripulantes, um português, dois holandeses e um belga.
A embarcação, de 40 metros de comprimento, está registada na Bélgica e dedicava-se à pesca do linguado.
Embarcações de socorro, de autoridades inglesas e francesas estão no mar a tentar encontrar a embarcação, mas para já apenas apareceu uma balsa vazia e destroços do barco.
Até quando vão continuar elas
Tragedias e luto!!!?
Até quando as pessoas vêem para a televisão e falam sem se aproveitar da infelicidade dos acontecimentos para sua própria fama, e façam algo de jeito, e lutem pelas vidas dos pescadores.
Notei nos comentários da televisão todo mundo fala mas ninguém de nada faz,
Triste com tudo ao meu redor das percas dos companheiros e de nada poder fazer, tento com as minhas palavras para que tente alertar alguém para a realidade da vida,
É triste ao longo de meio século tudo se encontra na mesma parece nada mudar da pura realidade, luto sobre luto sem ninguém nada fazer.
Estamos no século XXI, só não vê quem não quer ver, ou então estão de óculos de sol.
É tempo de mudança e as mãos a obra, e enfrentar a realidade dos nossos perigos que vem do nosso mar.
Está minha opinião de um marinheiro e pescador, com sua dor e sentimento, para com seus companheiros, só não se muda se não houver força ou a própria vontade de servir Portugal.
Palavras de um marinheiro
Jimmy
Até quando vamos deixar isto acontecer?
Até quando vamos perder nossos amigos ?
Até quando alguem sem intresse de ficar famosso na telivisão , vai fazer alguma coisa
Até quando alguem ganha coragem e dá um passo em frente ?
Até quando vamos enfrentar a realidade e votar.um ponto final ?
chega vamos seguir em frente para a realidade, e votar um ponto final no Luto das Caxinas.
eu estou de Luto .
Jimmy o Marinheiro
O barco de pesca 'Rosamar' naufragou hoje na costa da Galiza, com oito portugueses e cinco indonésios a bordo. Até ao momento, foram resgatados cinco tripulantes com vida, há três mortos confirmados e cinco desaparecidos, um dos quais português.
Três pescadores portugueses morreram hoje no naufrágio do barco de pesca 'Rosamar', disse ao Expresso fonte do gabinete do secretário de Estado das Comunidades. A embarcação que transporta os cadáveres chegou cerca das 18 horas a Burela, na Galiza.
O barco de pesca 'Rosamar' naufragou hoje a 24 milhas a norte de Burela, na costa da Galiza, com oito portugueses e cinco indonésios a bordo. Até ao momento, as autoridades espanholas conseguiram resgatar cinco tripulantes com vida e registaram três mortos e cinco desaparecidos, um deles português.
Dos tripulantes resgatados por um helicóptero do Governo Regional da Galiza, três são portugueses e dois são indonésios.
Quatro dos cinco tripulantes resgatados com vida são portugueses, sendo o outro indonésio, informou entretanto fonte do Complexo Hospitalar da Corunha. Os cinco tripulantes apresentam "hipotermia ligeira" e alguns golpes e contusões, mas estão todos estáveis, sem qualquer perigo de vida.
António Macedo, do Sindicato dos Pescadores do Norte, esclareceu ao Expresso o local de residência dos oito pescadores portugueses que seguiam a bordo do 'Rosamar': quatro de Leixões, dois da Gala, um de Caxinas e um de Murtosa.
O armador do 'Rosamar', Jesus Lavayel, diz não dispôr para já de qualquer informação oficial, estando neste momento a deslocar-se da localidade de Burela para a Corunha, onde espera obter dados sobre o naufrágio do navio, para depois informar as famílias das vítimas.
"Não sei de nada. O Salvamento Marítimo não me dá qualquer informação. Vou agora para a Corunha, onde devo chegar por volta das 16h (de Lisboa)", disse.
O responsável da empresa Pescarias Lda. confirma que a tripulação era composta por oito portugueses e cinco indonésios, escusando-se a avançar mais detalhes sobre os tripulantes.
As operações de busca dos tripulantes desaparecidos terminaram ao final da tarde por falta de visibilidade. Os meios aéreos (um helicóptero e um avião) e as duas embarcações ligeiras deixaram o local do naufrágio, permanecendo na zona dois navios de maior dimensão, um do Salvamento Marítimo espanhol e outro da Junta da Galiza, confirmou o Expresso junto das autoridades espanholas.
O barco de pesca 'Rosamar' está registado na capitania do Porto de Leixões, mas é propriedade de armadores de Burela.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/tres-mortos-confirmados-sao-pescadores-portugueses=f470914#ixzz2jAaS4wL3
Recuperado corpo de um dos pescadores desaparecidos na Figueira
((Noticia do jornal Público))
Cinco dos oito pescadores de embarcação naufragada sexta-feira foram resgatados. Um continua no hospital, com "prognóstico muito reservado". Nenhum trazia colete salva-vidas.
O corpo de um dos três pescadores desaparecidos no naufrágio da embarcação Jesus dos Navegantes na Figueira da Foz foi recuperado por um helicóptero da Força Aérea na manhã deste sábado. Dois outros pescadores ainda estavam desaparecidos.
O corpo foi avistado a uma milha e meia da praia do Cabedelo e foi recuperado por um militar, que desceu ao mar a partir do helicóptero preso por um cabo. A operação foi visível a partir da praia.
O Jesus dos Navegantes, uma embarcação de pesca com 15 metros, naufragou na sexta-feira, com oito pescadores a bordo. Cinco foram resgatados com vida, um deles em estado grave. Nenhum envergava colete de salva-vidas, confirmou o capitão do porto da Figueira da Foz, Rui Amado: "Os que resgatámos não tinham colete", disse ao PÚBLICO.
Quatro dos homens resgatados estão bem e tiveram alta do hospital. "Um continua com prognóstico muito reservado", disse o comandante da capitania do porto da Figueira da Foz.
O pescador – Luís Santos, 48 anos – deu entrada no Hospital Distrital da Figueira da Foz na sexta-feira à noite com uma paragem cárdio-respiratória. Reanimado ao fim de duas horas, foi encaminhado para os Hospitais da Universidade de Coimbra.
Os restantes quatro resgatados são Francisco Fortunato, 40 anos, mestre da embarcação, Eurico João, 26 anos, Francisco Ferreira, 31 anos, e António Reijão, 41 anos.
O alerta do acidente foi dado às 17h30 de sexta-feira, segundo disse à Lusa o Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Coimbra. O barco Jesus dos Navegantes estava junto ao molhe sul do rio Mondego, muito perto da praia do Cabedelo, na Gala e, por isso, depois de interrompidas as buscas no mar e pelo ar, com o cair da noite, foi mantido um dispositivo de vigilância no areal. No local chegaram a estar seis viaturas, dois barcos e 39 operacionais dos bombeiros municipais, INEM, Cruz Vermelha, Capitania e Polícia Marítima. Cerca das 18h45 foi accionado um helicóptero da Força Aérea para apoiar as buscas.
Suspensas durante a noite, as buscas foram retomadas na manhã deste sábado. Devido ao estado do mar, que estava a dificultar os trabalhos, foi pedido o auxílio de um helicóptero da Força Aérea.
Os meus sentimentos as familias,
o meu obrigado ao Jornal o Público
Este é o segundo acidente grave a envolver o Jesus dos Navegantes em pouco mais de dois meses. A 19 Agosto, um pescador de 28 anos caiu ao mar, com o barco em movimento e também ao largo da Figueira da Foz, e o resto da tripulação só deu pela sua falta a bordo cerca de dez minutos depois. O corpo de Carlos Manuel Milhazes Novo nunca mais foi encontrado.
Capitão José Vilarinho Naufrágio
Entrevista com o pescador, Manuel da Silva Pontes
Pescador bacalhoeiro com varias viagens a bordo do navio capitão José vilarinho
Senhores e senhoras que visitam este cantinho lhes vou deixar uma história verdadeira do naufrágio do navio bacalhoeiro Capitão José Vilarinho, contada pelo tripulante da época.
O Sr. pescador Manuel da Silva Pontes, uma boa linha, bom pescador, quando se deu o desastre estava a (segunda linha do navio) quer isto dizer, no segundo lugar, na lista de pesca. Isto no ano 19 Agosto 1970.nesta Latitude: 47.756, Longitude: -53.186
47° 45′ 22″ Norte, 53° 11′ 10″ Oeste, no mar do Canada
O navio capitão José vilarinho como tantos outros navios iam de arribada de fugida para o porto mais próximo do pesqueiro o Rocks, era um pesqueiro de baixos com dez metros de água onde na maioria se visualiza o fundo do mar, quando as águas eram calmas e este pesqueiro ficava a 90 milhas do porto de st johns, de onde pescavam, porque um ciclone estava anunciado e se encontrava muito próximo de toda frota que naqueles mares se encontravam, uns no roques e outros no grande bancos da terra nova. Eles com o nome Espalkes, este era o nome que os portugueses deram ao pesqueiro. Neste último pesqueiro era mais longínquo tanto podia ser 150 como 250 milhas ou mais de distância.
Devia ser pela madrugada dentro porque era no turno do imediato, enquanto navegavam de baixo de uma névoa terrível porque naqueles mares isso fica por dias, e na ponte deviam ir o homem do leme e mais a vigias, mas as ordens seriam dadas pelo oficial presente, que se devia ter descuidado e até os barcos colidirem um contra o outro, sendo o navio de nome ((Falcão)) estando ele no seu beliche descansando, sim porque se aproveitava todos momentos livres para recuperar forças para as mãos e o corpo ficarem bem para se poder remar iscar o aparelho ou seja as linhas de pesca, quando ouviu tamanho estouro como se de uma bomba se tratasse não houve tempo para nada, foi como estava com a roupa do corpo e nada mais para salvar a vida, confusão muita muitos gritos, muita névoa e muito pavor, todos se tentavam salvar e ajudar, alguns com o desespero se atiram agua, pois como sabem são aguas geladas e esses nunca mais se viram, paz as suas almas. E eu como mais camaradas nos atiramos ao mar para nadar para uma jangada que já na agua se encontrava o total de pessoas que a jangada levada 17 pessoas e nós uns agarrados e outros dentro no total éramos 37 imaginem como era o stress lá dentro, passando algum tempo não sei ao certo, uma baleeira do Conceição vilarinho nos socorrer e quando já estávamos todos dentro aqueles que nos encontramos na jangada, quando começou a navegar par ao navio, foi uma linha ao hélice da baleeira, mais nervos mais pânico, até sermos socorridos por outra levando-nos a reboque.
Foi socorrido pelo outro navio de nome Conceição Vilarinho, e antes de chegar ao porto ainda apanhamos muito mau tempo porque o ciclone estava muito próximo e o tempo que perderam deu nisso quase éramos apanhados por ele Ciclone. Nunca mais me vou esquecer daqueles dias, onde perdi colegas amigos e camaradas.
Não são palavras fáceis para mim recordar esta história da minha vida, e como tinha que viver e sustentar a minha família embarquei de novo, pensando eu que jamais se passaria novamente e para mal dos meus pecados naufraguei novamente, que ficara para outra história.
Palavras deste herói sobrevivente deste naufrágio horrível onde varias vidas se perderam, que nunca ninguém explicou a realmente a pura verdade do acidente e abarrotamento, de um navio contra o outro, navio esse Falcão.
Aqui ficam palavras de um herói sem fama, como muitos outros, é e será de louvar homens que labutaram pela vida fora, o meu agradecimento a este herói sem fama.
Manuel da Silva Pontes-idade 65,
reformado
residente
Caxinas-
Vila do Conde
Aqui está, um pequeno grande homem de grande coração
Que arriscou sua vida para tentar salvar a vida de companheiros e amigos,
neste pequeno barco,
quando se deu conta que os seus amigos estavam em perigo.
rumou em direção a eles na tentativa de os salvar
mas quando chegou e o mar deixou chegar perto deles já era tarde de mais,
seus amigos e companheiros já estavam sem vida quando ele recolheu o primeiro corpo.
este amigos,
Que perderam sua vida no mar quando tentavam ganhar a vida pescando.
Este pescador e Marinheiro de longa data,
Manuel da Mena
Este homem de grande coração lutador toda sua vida, varias vezes tem arriscado sua vida para salvar as dos companheiros, este pescador sempre atento as ondas do mar e a vida dos seus companheiros, pescador bacalhoeiro sempre muito boa linha (bom pescador) e sempre pronto ajudar os companheiros, aqui estou a fazer uma homenagem a este herói sem fama porque deixou tudo que estava fazendo para ir socorrer os seus amigos que estavam em perigo, mas que infelizmente não chegando a tempo fazendo todo seu possível para tentar dar vida ao seu amigo que tinha já recolhido das aguas sem vida, ele um homem experiente com vários cursos de sobrevivência de alto mar, ainda tentou reanimar mas já era tarde.
E assim lhe digo homens como este ainda há aqui nosso Portugal.
Ao pescador Manuel obrigado pela tua tentativa de salvar esses companheiros pescadores que perderam a vida, deus tenha misericórdia e paz a suas almas.
Aqui fica o rochedo que lhes tirou a vida as esses jovem pescadores.
aqui fica mais um capitulo da vida de um grande homem
Manuel da mena .
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