O choque deu lugar à angústia e a tristeza apoderou-se das Caxinas, em Vila do Conde. Quase três dias depois do naufrágio do barco da terra, o ‘Jesus dos Navegantes', na barra da Figueira da Foz - já com dois mortos confirmados e quatro sobreviventes -, as famílias dos dois pescadores desaparecidos mantêm a esperança de, pelo menos, encontrar os corpos. "Pedi-lhe para não ir para o mar, mas ele precisava de dinheiro para comer. Não há milagres, sei que ele não está vivo. Só peço a Deus que o devolva", disse ao CM Alice, irmã de Joaquim Regufe, ainda por encontrar. Também a irmã de Serafim Aldeias, de Aver-o-Mar, na Póvoa de Varzim, vive na incerteza. "O meu coração diz uma coisa e a minha cabeça diz outra". A ambas, resta a esperança de poderem fazer um funeral aos irmãos desaparecidos no mar. O corpo de José Postiga foi encontrado de manhã. Ao mesmo tempo chorava-se já a morte de Luís Santos, da Póvoa, que estava internado em estado grave nos Hospitais da Universidade de Coimbra.
Manche-te do Correio da Manha
agora pergunto eu Quantas mais tragedias serão preciso para alguem ter a responsablidade de por termo a estes acontencimentos,
Descansem em paz Companheiros e amigos,
o Marinheiro Jimmy
. Familiares desesperam por...