Aqui onde brinquei entre sonhos e realidade do tempo entre areias e o mar salgado dentro do meu crescer,
Jimmy o Marinheiro
assim era a vida no doris na pesca do Bacalhau.
eles lá elas cá,!
linda foto Antiga o bacalhau escalado com sua cabeça.
Aqui está um pouco da amargura do passado,aqui ficam as historias do pescadore Português nos mares da terra nova.
Pesca de bacalhau
No cais uma criança
Agarrada a sua mãe
Que dizia com esperança:
-Vai, amor e volta em bem.
Ao mesmo tempo acenava
Ao navio que já partia
E em mim que isto olhava,
Também a alma doía.
-Mãe, o papá pra onde vai?
Pergunta triste o infante.
-Vai à pesca do bacalhau
Para uma terra distante.
Senti penas desgraçadas...
Porém tive eu que rir
A bandeiras despregadas
Com o que se deu a seguir.
O petiz pergunta à mãe:
-Porque não vem com a gente?
Ele podia muito bem
Ir comprá-lo ao Continente.
Fachad
Aqui ficam estás lindas memorias de menino pescador,
encantado por rever está foto.Jimmy o Marinheiro
Capitão José Vilarinho Naufrágio
Entrevista com o pescador, Manuel da Silva Pontes
Pescador bacalhoeiro com varias viagens a bordo do navio capitão José vilarinho
Senhores e senhoras que visitam este cantinho lhes vou deixar uma história verdadeira do naufrágio do navio bacalhoeiro Capitão José Vilarinho, contada pelo tripulante da época.
O Sr. pescador Manuel da Silva Pontes, uma boa linha, bom pescador, quando se deu o desastre estava a (segunda linha do navio) quer isto dizer, no segundo lugar, na lista de pesca. Isto no ano 19 Agosto 1970.nesta Latitude: 47.756, Longitude: -53.186
47° 45′ 22″ Norte, 53° 11′ 10″ Oeste, no mar do Canada
O navio capitão José vilarinho como tantos outros navios iam de arribada de fugida para o porto mais próximo do pesqueiro o Rocks, era um pesqueiro de baixos com dez metros de água onde na maioria se visualiza o fundo do mar, quando as águas eram calmas e este pesqueiro ficava a 90 milhas do porto de st johns, de onde pescavam, porque um ciclone estava anunciado e se encontrava muito próximo de toda frota que naqueles mares se encontravam, uns no roques e outros no grande bancos da terra nova. Eles com o nome Espalkes, este era o nome que os portugueses deram ao pesqueiro. Neste último pesqueiro era mais longínquo tanto podia ser 150 como 250 milhas ou mais de distância.
Devia ser pela madrugada dentro porque era no turno do imediato, enquanto navegavam de baixo de uma névoa terrível porque naqueles mares isso fica por dias, e na ponte deviam ir o homem do leme e mais a vigias, mas as ordens seriam dadas pelo oficial presente, que se devia ter descuidado e até os barcos colidirem um contra o outro, sendo o navio de nome ((Falcão)) estando ele no seu beliche descansando, sim porque se aproveitava todos momentos livres para recuperar forças para as mãos e o corpo ficarem bem para se poder remar iscar o aparelho ou seja as linhas de pesca, quando ouviu tamanho estouro como se de uma bomba se tratasse não houve tempo para nada, foi como estava com a roupa do corpo e nada mais para salvar a vida, confusão muita muitos gritos, muita névoa e muito pavor, todos se tentavam salvar e ajudar, alguns com o desespero se atiram agua, pois como sabem são aguas geladas e esses nunca mais se viram, paz as suas almas. E eu como mais camaradas nos atiramos ao mar para nadar para uma jangada que já na agua se encontrava o total de pessoas que a jangada levada 17 pessoas e nós uns agarrados e outros dentro no total éramos 37 imaginem como era o stress lá dentro, passando algum tempo não sei ao certo, uma baleeira do Conceição vilarinho nos socorrer e quando já estávamos todos dentro aqueles que nos encontramos na jangada, quando começou a navegar par ao navio, foi uma linha ao hélice da baleeira, mais nervos mais pânico, até sermos socorridos por outra levando-nos a reboque.
Foi socorrido pelo outro navio de nome Conceição Vilarinho, e antes de chegar ao porto ainda apanhamos muito mau tempo porque o ciclone estava muito próximo e o tempo que perderam deu nisso quase éramos apanhados por ele Ciclone. Nunca mais me vou esquecer daqueles dias, onde perdi colegas amigos e camaradas.
Não são palavras fáceis para mim recordar esta história da minha vida, e como tinha que viver e sustentar a minha família embarquei de novo, pensando eu que jamais se passaria novamente e para mal dos meus pecados naufraguei novamente, que ficara para outra história.
Palavras deste herói sobrevivente deste naufrágio horrível onde varias vidas se perderam, que nunca ninguém explicou a realmente a pura verdade do acidente e abarrotamento, de um navio contra o outro, navio esse Falcão.
Aqui ficam palavras de um herói sem fama, como muitos outros, é e será de louvar homens que labutaram pela vida fora, o meu agradecimento a este herói sem fama.
Manuel da Silva Pontes-idade 65,
reformado
residente
Caxinas-
Vila do Conde
Hoje lhe deixo aqui este herói do nosso tempo, de nome
MANUEL FRANCISCO TROCADO
Residente nas CAXINAS-VILA DO CONDE
Hoje reformado de uma longa vida no mar, homem pela sua coragem lutador e amigo do seu amigo, sempre pronto a ajudar o seu companheiro, uma das melhores ( linhas do tempo da pesca, do bacalhau) quer dizer muito bom pescador.
19 VIAGENS DE CEIS A OITO MESES A BORDO DO NAVIO BACALHOEIRO ADELIA MARIA QUE NESTE MOMENTO SE ENCONTRA COM 82 ANOS, GRANDE PESCADOR BACALHOEIRO, HOMEM QUE AINDA TEM MUITAS HISTORIAS PARA CONTAR, É SEMPRE MUITO AGRADAVEL CONVERÇAR COM ESTES HEROIS SEM FAMA.
Imaginem vocês 19 viagens as terras de newfondland, de grande banks, como se esqueceram destes heróis, porque o são vendo um pouco de sua memoria tem todo o seu valor.
Aqui ficam as minhas palavras e poucas mas com sentimento por quem lutou com muito sofrimento.
O meu muito obrigado ao SR Manuel Francisco Trocado
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