Assim era tempos do outro tempo, viver é recordar...Do novo álbum do Dr- Gustavo Graça. ontem estreado e a que chamarei "Torre do Tombo 4" extraí mais cinco postais onde aparece o Passeio Alegre e as nossas sargaceiras (de Aver-o-mar ?)mulheres valentes que desafiavam as ondas e contribuíam para o sustento do lar. A preto e branco em edições de empresas já desaparecidas
Sonhos desfeitos
Porque sonha o homem
Sonha por sonhar
Ou
Ama seu sonho
Sonhei
Que um dia seria alguém
Mesmo sem vintém
Mas porque sonharia
Tal dito sonho
E porque seria
São sonhos defeitos
Por defeito da vida
Assim via
Mas porque sonhei?
Autor-Jimmy o Marinheiro
Safar o ((Trole))
Vou passar a explicar
Aparelho de pesca que partia de uma longa linha que em cada metro e meio levaria um outro metro de linha com um anzol.
E assim repartido em linhas de cinquenta braças que daria a volta de quatro linhas com uma medida mais ou menos duzentos e cinquenta metros, por cada caixa que vocês vê aqui os pescadores ((safando))preparando as linhas de novo para pesca.
Neste tempo era por caixas assim, mais tarde veio os ((polegos))nome que os pescadores lhes deram a este misto de pesca, passo a explicar e diferencia, entre a caixa do trole e o polego,
Com as caixas de trole era o mesmo método,com as caixas era largado a mão e com o polego era como automatico, só que com os polegos era mais rápido para ir a água o aparelho, enquanto a caixa será anzol por anzol, com os polegos era largando com o barco navegando a toda força.
Aqui fica esta história do nosso Portugal e da pesca antiga que já acabou, vida dura essa eram horas e horas trabalhando, partia-se de casa as dez da noite e só se voltava depois vinte quatro horas mais tarde cansados de trabalhar e mal alimentados. Porque o pescador não tem horas de descanso quando está alando os aparelhos da água, tem de alar para ficarem prontos para tornar alargar.
Aqui lhes deixo está linda foto antiga do porto da Povoa de Varzim
Os tempos eram difíceis mas não havia crise, eu acho que estamos a viver a mesma dificuldade em tempo moderno, se vê muitas montras cheias de tudo mas não há dinheiro nem trabalho, e vejo muita miséria, e sofrimento…
Jimmy o Marinheiro
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