PALAVRAS PARA QUÊ. ASSIM SE VÊ AS MÃOS DE UM ARTISTA,MARINHEIRO
PARABÉN SR.https://www.facebook.com/norbertojose.coentraogavina
Em St. Johns Newfoundland.
chegada da pesca com o risco de ganancia .
no fim de mais um dia , de pesca ao bacalhau de linha .
Alberto Leite a ser construido na carreira de vila do conde.
depois de um forte Temporal,a chegada da bonança.
aqui tambem o Foz do Douro comas velas rasgadas do temporal .
Nas suas horas de descanso assim era um pouco de festa.
Quando o cosinheiro era bom homem fazia supressa,oferecia um bolo no aniversario, ou nascimento de algum filho.
Aqui está quando se ia em viagem, ou estava mau tempo , se tratava das linhas de pesca,
para ficarem desempedidas, para melhor pescarem.
Ja o dia ia alto desde as quatro horas da manha, e chegava-sse abordo descarregando o peixe e se apanhou, apanhou se não apanhou tinha de trabalhar no peixe dos outros,tudo em conjunto.assimera esta vida de escravo.
Depois da pesca no regresso ao navio , com uma boa pesca para este o dia foi bom,
mas tinha alguns que vinham tristes sem nada!
Pepe Brix seguiu para a Terra Nova para retratar os corajosos pescadores portugueses na edição de FEVEREIRO da NATIONAL GEOGRAPHIC PORTUGAL.
o meu ,muito Obrigado to NATIONAL GEOGRAPHIC PORTUGAL
JIMMY O MARINHEIRO
Despois de um dia de labuta , em pesca chegavam ao navio descarregavam o peixe da pesca do dia e se tinha apanha do era o inicio do fim , limpavam o peixe, quer que tinham panhado ou não tinham de trabalhar no peixe dos outros, era mesmo uma escravidão.
Aqui está um pouco da amargura do passado,aqui ficam as historias do pescadore Português nos mares da terra nova.
O armador do Coimbra, um arrastão português que foi identificado num relatório norte-americano sobre pescas ilegais, nega ter cometido qualquer infracção com redes de pesca e diz que houve "má vontade" dos inspectores.
"Ficou registada uma infracção que, no fundo, não o era"
Portugal foi um dos seis países com navios envolvidos em actividades de pesca ilegal, não declarada ou não regulamentada, identificados num relatório do Departamento de Pesca da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) hoje divulgado.
No caso do Coimbra, um navio que foi inspeccionado a 19 de Abril de 2014 em águas da zona NAFO (Atlântico Noroeste), foi identificada uma infracção a nível da malhagem de uma rede (inferior a 130 milímetros).
No entanto, em declarações à Lusa, o armador do navio, Luís Vaz Pais, negou que a rede tivesse uma malha inferior às exigências legais, justificando que estava enlameada e está sujeita a deformações.
Luís Vaz Pais adiantou que o navio se encontrava a pescar com essa rede "já há dois ou três dias, com um navio da fiscalização ao lado" e que o capitão não se apercebeu de qualquer problema.
Quando o navio foi visitado, os inspectores verificaram que a rede em causa "tinha para aí um milímetro ou um milímetro e meio a menos".
"Mas não tinha, devia ter dado uns 131 ou 132 (milímetros). Houve má vontade de um dos inspectores", lamentou o armador do Coimbra, acrescentando que o outro inspector reparou que a rede estava suja de lama e disse que o navio nunca tinha dado qualquer problema.
A rede ficou selada a bordo e o incidente foi comunicado à NAFO, e posteriormente à Bruxelas (por se tratar de um navio de um Estado-membro), mantendo-se o navio a pescar na zona.
"Foi uma surpresa. Ficou registada uma infracção que, no fundo, não o era", disse o empresário.
Luís Vaz Pais sublinhou que, normalmente, os navios encomendam redes com malhas de 135 ou 137 milímetros, para que estas tenham alguma folga, já que com o passar do tempo "vão perdendo um bocadinho a malhagem".
Portugal, Colômbia, Equador, México, Nigéria e Nicarágua foram identificados como tendo navios envolvidos em actividades IUU (actividades de pesca ilegal, não declarada ou não regulamentada - IUU, na sigla inglesa), tendo o Departamento de Pesca do NOAA iniciado contactos com os respectivos governos nacionais para pressionar a adopção de medidas correctivas e melhorar a gestão e práticas de pesca.
Se as acções tomadas não forem suficientes e o país não receber uma certificação positiva no próximo relatório bienal, os Estados Unidos podem proibir as importações de alguns produtos e impor sanções a nível de acesso aos portos.
Lusa/SOL
Navio Hospital de Portugal , quando dava apoio aos pescadores bacalhoeiros
e não so ,era tambem o tribunal, a prisão, um pouco de tudo com muitas historias que ficaram por contar.
AQUI está um navio e muitas historias, e muitas vidas
passadas dentro dele, eu como muitos mais teremos elas dentro do nosso pensamento, das longas viagens que demos .
Ainda não conheço o Pepe Brix pessoalmente e já gosto dele.
Só falámos por telefone e por correio electrónico. Há alguns meses, mandou-me – a medo – um PDF com uma recolha fotográfica que tinha concluído. Não tomem isto à conta de bazófia, mas tenho pouco tempo para espreitar portfolios. Deixei o material em lume brando. Um dia, ao fim da tarde, numa daquelas raras tardes em que por momentos parece que a fornalha está suficientemente saciada de carvão, comecei a ver a reportagem fotográfica.
Madre de dios! Que imagens! Que sensibilidade! Teletransportei-me naquele instante das Avenidas Novas de Lisboa para o Atlântico Norte. Para um barco velho, de pouco mais de oitenta metros, refúgio metálico de homens bravos que não têm outra casa durante a campanha. Para as águas frias que o bacalhau prefere, como se zombasse dos homens que o perseguem.
Privilegiamos em jornalismo as histórias novas, os contextos ainda não sugeridos, as narrativas por contar. O Pepe Brix, fotógrafo açoriano de Santa Maria, mandou essa lógica às malvas. Durante três meses e meio, trabalhou numa das histórias mais antigas da relação dos portugueses com o mar: os bacalhoeiros na Terra Nova. E explorou a partir daí uma nova linguagem sobre o quotidiano a bordo, a resistência de quem se força a este extremo para ganhar a vida. Em última instância, esta é uma reportagem sobre superação de limites.
Na revista de Fevereiro, a partir de amanhã nas bancas e assinantes, publicamos a reportagem. E ainda há um vídeo. E uma exposição na rampa de lançamento. Durante algumas semanas, será como se colocássemos um holofote sobre uma pequena mancha escura que sulca ondas no Atlântico.
É esse o sortilégio do jornalismo. Encontrar narrativas que valem a pena contar e amplificá-las. Mesmo que para isso seja necessário viver cem dias no Atlântico Norte.
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